Hoje, 17 de abril, o Brasil lembra com dor e indignação o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, no estado do Pará. Há 29 anos, 21 trabalhadores rurais sem terra foram brutalmente assassinados pela Polícia Militar durante uma manifestação pacífica pela reforma agrária.
Os camponeses marchavam por dignidade, por terra, por um futuro justo, e foram recebidos com balas e violência.
A chacina, marcada pela frieza e pelo ódio de um Estado que historicamente reprime o povo que luta, expôs ao mundo a face cruel da concentração fundiária e da criminalização dos movimentos populares no Brasil.
A chacina, marcada pela frieza e pelo ódio de um Estado que historicamente reprime o povo que luta, expôs ao mundo a face cruel da concentração fundiária e da criminalização dos movimentos populares no Brasil.
As vítimas eram homens e mulheres pobres, lutadores do campo, membros do MST, que carregavam nos ombros não apenas suas enxadas, mas a esperança de um país mais justo.
Passadas quase três décadas, seguimos clamando por justiça. Poucos foram punidos, e a impunidade se mistura à continuidade da violência no campo, com novos massacres, despejos forçados e criminalização dos que ousam lutar.
Lembrar Eldorado dos Carajás é um dever da memória popular. É afirmar que a luta pela terra segue viva, que os mártires do povo não serão esquecidos.
Passadas quase três décadas, seguimos clamando por justiça. Poucos foram punidos, e a impunidade se mistura à continuidade da violência no campo, com novos massacres, despejos forçados e criminalização dos que ousam lutar.
Lembrar Eldorado dos Carajás é um dever da memória popular. É afirmar que a luta pela terra segue viva, que os mártires do povo não serão esquecidos.
Eles tombaram, mas suas sementes germinam em cada ocupação, em cada colheita, em cada escola do campo, em cada marcha pela reforma agrária.
Aos nossos mortos não só um minuto de silêncio mas toda uma vida de luta!
Rafael Silva Militante dos movimentos populares.
Aos nossos mortos não só um minuto de silêncio mas toda uma vida de luta!
Rafael Silva Militante dos movimentos populares.